Um mais céu alaranjado foi observado em São Paulo nos últimos dias. A cena, que pode até ser bonita à vista, na verdade se deve ao camada de poluição acumulada sobre a cidade, bem como como resultado queimado mais frequente. O tempo seco Favorece tanto o acúmulo de partículas quanto o surgimento de incêndios florestais e demanda maior atenção aos cuidados com a saúde.
A cor mais alaranjada que o normal ocorre porque a frequência vermelha, emitida pelo Sol, tem menor interação com partículas de poluição, como poeira e fumaça. Devido à poluição, está sendo possível ver o reflexo de uma frequência que não é tão aparente em condições normais, segundo explica o meteorologista da Climatempo César Soares.
“Da mesma forma que a composição de oxigênio da atmosfera realça a cor azul do céu, as partículas de poluição realçam os tons vermelhos”, afirma o especialista.
O meteorologista Franco Vilella explica ainda que as partículas de poluição suspensas na atmosfera alteram o índice de refração atmosférico, o que faz com que a dispersão da luz solar fique vermelha, o chamado “espalhamento Rayleigh”.
“Quanto mais próximo do pôr do sol e do horizonte, maior é a camada da atmosfera que os raios solares têm que atravessar para chegar ao nosso olho, pois o sol está ‘mais baixo’. Então fica mais vermelho, porque os raios solares encontram mais material particulado (poluição) antes de chegar ao olho”, afirma.
A seca é outro fator que influencia o surgimento do fenômeno, pois a chuva e o vento “limpam” as partículas de poluição da atmosfera. Além disso, os incêndios também podem afetar a cor do céu, pois liberam carbono na atmosfera, o que também causa o mesmo efeito da poluição.
“Como não temos chuvas frequentes em diversas áreas do Brasil, o que se transporta (na atmosfera) são mais partículas e carbono em suspensão, e por conta das queimadas temos uma condição mais favorável”, diz Soares.
A combinação de poluição, seca e incêndios causa impactos muito além da cor do céu, podendo até afetar a saúde humana. Sintomas como garganta seca, irritação das vias respiratórias, ardor nos olhos e, em casos mais extremos, até problemas cardíacos e pulmonares não são incomuns.
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