No 9º debate entre candidatos a prefeito de São Paulo, o tom inicial foi ameno, comparado aos episódios de agressões registrados em dinâmicas anteriores. Os “prefeitos” falaram sobre diversos temas e apresentaram propostas: saúde, assistência social, direito à moradia, emprego e segurança foram os principais temas discutidos.
Participam desse debate: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Tábata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo).
Na primeira parte do debate, os candidatos discutiram temas livres. Eles tiveram 30 segundos para fazer perguntas e dois minutos para respondê-las, com direito a resposta e tréplica.
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A TV Record deixou claras suas regras no início do debate: os candidatos não poderão fazer gestos desrespeitosos, usar palavras ofensivas ou exibir qualquer documento ou imagem para sustentar seus argumentos. O mediador poderá interferir no discurso do político caso alguma dessas regras seja descumprida. A cada advertência, o candidato perde 30 segundos de tempo de fala. Na quarta advertência, ele é expulso do debate.
Marçal penalizado
Apesar da aparente calma da discussão neste primeiro bloco, o candidato Pablo Marçal (PRTB) foi penalizado e perdeu 30 segundos de discurso ao atacar o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) durante resposta à candidata Marina Helena (Novo) e ligar para Guilherme Boulos (PSOL) de “Boules”.
Marçal afirmou que Nunes é “uma pessoa demasiado pequena para uma posição tão poderosa”. Ele tentou suavizar seu discurso dizendo que cada candidato no debate “tem seus defeitos e qualidades”, mas afirmou: “Não quero ver o Boules… desculpe… não quero ver o Boulos sendo prefeito desta cidade”.
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A TV Record entendeu que Marçal usou um apelido ofensivo e decidiu tirar o tempo de palavra do candidato.
Nunes e Marçal continuaram a trocar acusações sobre crimes. O candidato do PRTB trouxe à tona um tema que foi alvo de briga com o prefeito de São Paulo em debates anteriores. “E esse desvio de refeições, não quero ser injusto com você, mas como estou acompanhando você muito de perto, há pagamentos em seu nome”, argumentou Marçal.
“Olha, Pablo Henrique, quem fugiu da polícia foi você. Você fugiu por causa da condenação de ter feito parte de uma das maiores gangues deste país para poder roubar dinheiro de pessoas humildes pela internet”, disse Nunes.
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Tábata x Boulos
Tábata Amaral (PSB) questionou Boulos sobre “posições históricas” que o candidato do PSOL deixou durante sua campanha.
“Você disse que era a favor da descriminalização das drogas, agora é contra. Ele disse que era a favor da legalização do aborto, agora diz que defende a lei tal como está. Esta semana, exatamente, ele mudou de posição em relação à Venezuela e agora diz, finalmente, que é uma ditadura”, pontuou o candidato.
“Mas o seu partido mantém essas mesmas posições. Isso levanta questões para as pessoas. Como você vai governar com o seu partido contra”, questionou.
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Boulos rebateu afirmando que Tábata trouxe “questões que não acompanham a verdade”.
“Quando você se torna prefeito de uma cidade, principalmente de uma cidade do tamanho de São Paulo, você não governa só para o seu partido, só com as suas ideias, você governa para a cidade inteira. É isso que vou fazer”, disse ele.
Datena nega cinomose
No segundo momento do debate, os jornalistas escolheram candidatos para direcionar as perguntas e um segundo para comentar o tema da pergunta. A apresentadora do Jornal da Record, Cristina Lemos, citou a “canseira” do candidato José Luiz Datena (PSDB) ao atacar Pablo Marçal com uma cadeira no debate da TV Cultura, o que incomodou o apresentador.
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“Se você fosse chamado pelas palavras que fui chamado aqui de forma lamentável por crimes aos quais nunca respondi – e, como disse Ricardo [Nunes] – Também não fui indiciado por nada e nem condenado por nada. Não sei qual seria sua reação”, disse ele.
“Isso vai ser discutido na Justiça, porque prometi a quem está acompanhando o debate que não vou falar disso aqui e só falarei na Justiça […] qual é o foro apropriado”, acrescentou.
“Você pode dizer o que você acha que é ‘destemperança’, mas é coragem, não ter medo dos criminosos do PCC, não ter medo dos criminosos milicianos, não ter medo dos criminosos. Com essa coragem defenderei São Paulo.”
O debate de hoje é o 9º entre os candidatos a prefeito de São Paulo. É a campanha com maior número de debates no primeiro turno desde a redemocratização. Mais dois estão programados para a próxima semana, elevando o total para onze.
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