A 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU começou nesta terça-feira (24), na sede das Nações Unidas, em Nova York. Durante a semana, líderes de todo o mundo fazem discursos e abordam questões internacionais importantes, desde conflitos até fome e tecnologia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o primeiro chefe de Estado a falar. Criticou as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente, defendeu a reforma dos órgãos da ONU e falou sobre inteligência artificial.
No entanto, alguns líderes não falarão na Assembleia este ano. Entre eles estão Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, Xi Jinping, presidente da China e Vladimir Putin, presidente da Rússia. Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, também deverá estar ausente.
Leandro Consentino, cientista político e professor do Insper, explica que não há mandato da ONU para a ausência desses chefes de estado, mas que o gesto é simbólico e uma ação política.
“Não há determinação legal, mas o fato de não irem como chefe de Estado e enviarem um chanceler ou um representante diplomático mostra que querem sinalizar insatisfação com a ordem internacional vigente”, comenta.
O especialista afirma que os países citados são autoritários, constantemente questionados por outras nações e que, por vezes, desrespeitam as regras internacionais.
Maduro, por exemplo, tem sido criticado por vários países, incluindo os Estados Unidos, onde a ONU está sediada, devido a alegações de fraude nas eleições presidenciais de julho. Os EUA reconheceram Edmundo González como o presidente eleito da Venezuela.
Além disso, o chefe de Estado venezuelano foi formalmente acusado em Nova Iorque, Washington, DC e Miami por alegadas relações com as FARC, na Colômbia, por enviar drogas para os Estados Unidos.
Em 2020, o Departamento de Estado dos EUA anunciou recompensas de até 15 milhões de dólares por informações que levassem à prisão e/ou condenação de Maduro.
Este ano, a Venezuela será representada pelo chanceler Yvan Gil Pinto.
Enquanto isso, o presidente russo, Vladimir Putin, não vai a Nova York para a Assembleia Geral desde 2015. Ele fez um discurso virtual à Assembleia em 2020.
Putin tem um mandado de prisão em aberto no Tribunal Penal Internacional. No entanto, os Estados Unidos não são signatários do Estatuto de Roma, que criou o TPI.
Em qualquer caso, a tensão entre os EUA e a Rússia aumentou drasticamente nos últimos anos devido à guerra na Ucrânia. Em 2024, o país deverá ser representado pelo ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.
Xi Jinping, presidente da China, por sua vez, será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Wang Yi.
Em 2023, o vice-presidente do país falou e, em 2022, Wang Yi tomou a palavra. A última vez que Xi discursou na Assembleia foi em 2021, por vídeo.
A tensão com os Estados Unidos também cresceu nos últimos anos, com críticas diretas do presidente Joe Biden.
Não há confirmação de quem representará a Coreia do Norte na Assembleia Geral da ONU este ano, mas nas últimas três sessões foi Kim Song, chefe da delegação do país nas Nações Unidas.
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