SÃO PAULO (Reuters) – O Instituto Ibero-Americano de Empresas informou nesta segunda-feira que protocolou junto à B3 um pedido de exclusão definitiva da Americanas (AMER3) do Novo Mercado, segmento com maior nível de governança na bolsa, informando que o retalhista não cumpre os requisitos para garantir a transparência da sua gestão.
A B3 decidiu suspender o selo Novo Mercado da Americanas em novembro do ano passado, cerca de 10 meses após o escândalo contábil bilionário revelado pelo próprio conselho de administração da empresa em janeiro, no primeiro movimento do tipo da operadora brasileira de bolsa.
Na época, a Americanas disse que cumpriu todas as exigências do Novo Mercado e que estava confiante de que a decisão seria devidamente revista. A Americanas também reafirmou a afirmação de que foi “vítima de fraude” por parte de sua antiga diretoria, que esteve no comando por cerca de duas décadas.
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Segundo o Instituto Empresa, caso o pedido protocolado na última sexta-feira na B3 seja aceito, a saída compulsória da varejista ocorrerá por meio de oferta pública de aquisição de ações (OPA) da empresa.
Entre os itens não cumpridos, segundo o instituto, estariam a publicação das demonstrações financeiras de 2023 com ressalvas (ênfases) do auditor e a não divulgação ao mercado da íntegra do parecer do chamado Comitê Ad Hoc Independente para a Investigação de Causas e Responsabilidades Relacionadas a Inconsistências.
Segundo a entidade, a Americanas também não fez alterações em seus estatutos, normas internas ou regulamentos privados que indiquem ter fortalecido estruturas formais de governança, em mais um descumprimento de obrigações para que a suspensão fosse revogada.
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Representantes da B3 e da Americanas não puderam comentar de imediato o assunto.
“Se considerarmos o descumprimento dessas regras e o fato de a Americanas ainda não ter ressarcido seus acionistas minoritários, a única conclusão é que a empresa precisa ser excluída definitivamente do Novo Mercado”, afirmou o presidente do Instituto Empresa, Eduardo Silva, em comunicado à imprensa.
“Manter a Americanas no Novo Mercado equivale a dizer que outras empresas podem ignorar e descumprir os procedimentos que garantem a governança das companhias abertas e listadas.”
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O pedido do Instituto Empresa também solicita informações sobre os diretores e administradores da Americanas que foram multados na decisão de novembro da B3.
“A lista deverá ser tornada pública, bem como encaminhada imediatamente à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), para aplicação de eventuais penalidades administrativas, como impedimento de atuação no mercado”, afirma o comunicado.
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