O índice composto de gestores de compras (PMI) da zona euro, um barómetro da actividade económica que agrega dados dos sectores de serviços e industrial, caiu abaixo da marca de 50,0 pela primeira vez em sete anos. meses em setembro. A leitura calculada pelo banco HCOB em parceria com a S&P Global foi de 48,9 em setembro, ante 51,0 em agosto.
Segundo a pesquisa, o PMI específico de serviços caiu de 52,9 para 50,5 e, embora ainda permaneça acima do nível médio de 50,0, também foi o mais baixo desde fevereiro.
O indicador da indústria caiu de 45,8 para 44,8, o menor desde dezembro do ano passado. As reduções na produção industrial foram particularmente acentuadas na Alemanha e em França, mas o resto da zona euro também registou quedas.
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Entretanto, o sector dos serviços da zona euro conseguiu alcançar algum crescimento na actividade no final do terceiro trimestre, mas a expansão mais recente foi apenas marginal e a mais lenta em sete meses em Fevereiro.
Um novo declínio em França contrastou com o crescimento contínuo dos serviços na Alemanha e no resto da área monetária comum.
Após um impulso na actividade empresarial relacionado com os Jogos Olímpicos em Agosto, a produção no sector privado francês contraiu novamente em Setembro, juntando-se à Alemanha, onde o ritmo de declínio na actividade foi o mais pronunciado desde Fevereiro.
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Para Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank, a zona euro caminha para a estagnação. “Depois do efeito olímpico ter impulsionado temporariamente a França, o PMI Composto caiu em Setembro na maior extensão em 15 meses. O índice agora caiu abaixo do limite expansionista”, afirmou em nota.
Afirmou ainda que, considerando o rápido declínio de novas encomendas, não é necessária muita imaginação para prever um maior enfraquecimento da economia. “A manufatura está ficando mais confusa a cada mês. A recessão já dura 27 meses e piorou até em setembro. Olhando para o futuro, a queda acentuada nas novas encomendas e as perspectivas cada vez mais sombrias das empresas para a produção futura sugerem que este período de seca está longe de terminar”, previu.
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