A edição deste ano do Rock in Rio marcou o chegada da armadilha nacional aos principais palcos do festival. O gênero não terá apenas um imposto próprio nó Dia do Brasilque acontece neste sábado (21), além de um dia inteiro dedicado a eleem 13 de setembro.
No Trap Day, nomes como o norte-americano Travis Scott, o britânico 21 Savage e os brasileiros Matuê, Wiu, Teto, MC Cabelinho, Orochi, Oruam, Chefin e MC Daniel marcaram presença no festival. Veigh e Kayblack também se apresentaram no dia de abertura do Rock in Rio 2024, quando se apresentaram juntos no Palco Sunset.
Neste sábado, a homenagem Armadilha para sempre é a abertura do Palco Mundo e contará com Veigh, Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi e Ryan SP. Esta será a terceira vez que Veigh23, se apresentará no festival.
Em entrevista com CNNo artista paulista comemorou sua trajetória e a ascensão do ritmo, que chegou aos principais palcos do principal festival de música do Brasil.
“Acho que isso se baseia em dois [fatores]: tanto porque sou um artista que está quebrando números, se movimentando e fazendo coisas diferentes, quanto porque a galera quer dar ao trap essa chance de se mostrar de uma forma diferente”, explicou.
“Você não pode fingir e não ouvir. Os trap kids, as trap girls, movimentam muito o cenário, lado a lado com outros gêneros que são absurdamente grandes.”
Ele também participou do Magic Show, em que seu produtor Nagalli recebeu alguns dos principais nomes do trap nacional durante apresentação no palco Supernova do festival, no último sábado (14). Segundo Veigh, a homenagem deste sábado será uma oportunidade para mostrar a força e a unidade da cena do gênero no Brasil.
“Será muito importante para a cena mostrar essa conexão e essa união, para a galera mostrar que somos muito fortes, que estamos juntos e mostrando para que viemos”, defendeu o paulista.
Não há como ignorar a armadilha, diz Nagalli
Nagalli, 27, também em entrevista ao CNNafirmou que não há como ignorar o trap na hora de organizar festivais da magnitude do Rock in Rio, já que o gênero se consolidou como um dos mais ouvidos no Brasil.
“O ritmo dominou o Spotify, as paradas do YouTube, os clubes, as festas”, declarou. “Trap é um ritmo musical urbano que, hoje em dia, está crescendo absurdamente, então não tem como ignorar, né?”
Para ele, a chegada da trap music nacional ao festival é uma via de mão dupla: vence a franquia, que agora conta com alguns dos artistas mais ouvidos do mundo; e ganha o gênero, que se consolida e ganha força ao utilizar o Rock in Rio como plataforma para ampliar seu alcance.
“É o Rock in Rio se adaptando a esses novos gêneros por parte desses novos artistas que também precisam se apresentar lá. É um casamento perfeito”, explicou ela.