Cineasta chileno Pablo Larraín revelou que Angelina Jolie49, contou com a ajuda de diversos profissionais para incorporar detalhes como postura, respiração e sotaque da cantora lírica Maria Callas em “Maria”.
“Ela teve vários treinadores. O primeiro foi postura, respiração e sotaque, para conseguir cantar corretamente, principalmente em italiano. E a segunda é o canto em si”, disse o diretor em entrevista ao Indie Wire.
“É uma questão de tom. Se tocássemos uma música pop, como Madonna, todos poderíamos cantá-la em voz alta e ser bem decentes. Você não pode fazer isso com ópera. Você não pode seguir a melodia por causa do tom. Então você tem que seguir a melodia por causa do tom”, explicou ela.
“John Warhurst, que é músico e engenheiro, desenvolveu uma forma de trabalhar. Ele nunca tinha feito isso com ópera antes, então era novidade para todos nós. Angie teve que usar fones de ouvido no set e cantar em voz alta. E não havia outro som além da voz dela”, ela continuou.
Jolie fez todos esses treinamentos por mais de seis meses. Ela revelou que, inicialmente, ficou apavorada, mas que teve tempo de sobra para aprimorar a interpretação da cantora.
“Maria” foi exibido no Festival de Cinema de Veneza em 29 de agosto. A atriz foi às lágrimas após a sessão. O filme já gerou buzz no Oscar após sua estreia. Larraín dirigiu anteriormente “Jackie” (2016), estrelando Natalie Portman como Jacqueline Kennedy e “Spencer” (2021_, com Kristen Stewart como a princesa Diana. Ambas as atrizes receberam indicações ao Oscar por suas atuações.
A trama se passa na Paris da década de 1970 e conta a história da vida trágica e tumultuada de Maria Callas, narrando seus últimos dias de vida. O filme ainda não tem data de estreia no Brasil. Veja outros artistas que receberão cinebiografias.
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