O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu, nesta quinta-feira (15), que as relações entre seu governo e o governo de Nicolás Madurona Venezuela, foram “deteriorados”, dado o impasse em torno das eleições presidenciais no país vizinho.
Maduro foi declarado vencedor das eleições, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), supostamente derrotando o principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia. O resultado foi recebido com perplexidade pela grande maioria dos países democráticos ocidentais, já que o candidato da oposição apareceu bem à frente de Maduro em todas as sondagens dos principais institutos.
A oposição acusou o regime de fraudar as eleições e vários organismos internacionais independentes apontaram irregularidades nas eleições. Vários países, como os Estados Unidos, não reconheceram a vitória de Maduro.
“Não é fácil e não é bom para um Presidente da República de um país opinar sobre a política de outro país. Mantenho relações com a Venezuela desde que assumi o cargo em 2003. Mantive muitas relações com o [Hugo] Chávez [ex-presidente venezuelano, morto, em 2013]”, disse Lula, em entrevista ao Rádio Tde Curitiba (PR).
“Esta relação deteriorou-se porque a situação política está a deteriorar-se na Venezuela. Falei pessoalmente com Maduro antes das eleições, dizendo-lhe que a transparência do processo eleitoral e a legitimidade do resultado eram o que nos permitiria continuar a lutar pelo levantamento das sanções contra a Venezuela”, disse o presidente.
Na entrevista, Lula relatou as informações que recebeu de seu assessor especial para assuntos internacionais, o embaixador e ex-chanceler Celso Amorim, que estava na Venezuela acompanhando o processo eleitoral.
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“Durante o dia [da votação]não houve perturbação e nada que pudesse levantar qualquer suspeita. Agora, quando começam a divulgar os dados, começa a confusão. Maduro anunciou que ganhou, e a oposição anunciou que ganhou”, disse Lula.
“É importante que tenhamos alguém para analisar a ata eleitoral. Queremos que a CNE diga publicamente quem ganhou as eleições. Até agora ninguém diz quem ganhou”, criticou.
O presidente brasileiro reiterou a posição do governo de que só será possível reconhecer Maduro como presidente da Venezuela se os registros eleitorais forem divulgados.
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“Ainda não [é possível reconhecer o resultado]. Ele [Maduro] sabe que deve uma explicação à sociedade brasileira e ao mundo. Ele sabe disso”, disse Lula.
“Não posso dizer que a oposição saiu vitoriosa nem que Maduro saiu vitorioso porque não tenho os dados. Não quero me comportar de maneira apaixonada e precipitada. Quero o resultado”, continuou.
Em busca de uma saída
Questionado sobre o que o Brasil tem feito, por via diplomática, para superar a crise política na Venezuela, Lula disse que é preciso encontrar uma solução – que pode ser a convocação de novas eleições ou mesmo um governo de coalizão que reúna membros da oposição .
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“Estamos discutindo, com o Brasil e a Colômbia, a possibilidade de ver se conseguimos uma saída. Você pode formar um governo de coalizão, convocando a oposição”, propôs Lula.
“Se ele [Maduro] Se você tiver bom senso, poderia fazer um apelo ao povo da Venezuela, talvez convocar novas eleições, estabelecer os critérios de participação dos candidatos e permitir que observadores de todo o mundo entrem para analisar as eleições”, concluiu.
Ambas as hipóteses estão atualmente praticamente descartadas. A oposição da Venezuela não aceita novas eleições e afirma que saiu vitoriosa nas eleições. O regime do ditador Nicolás Maduro rejeita a tese de um governo de coligação com os seus opositores.
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